Na Praça, nada além d'uns alienados idiotistas
Um mundo ilário e você achando normal, mas isso é carnaval! De traços tiririca vestidos à anomalia e se fazendo otários... Bando de mariposas apaixonadas por bem-te-vis! Incautos da celebridade, uns zumbis... Nunca eu tinha visto isso!
Mil vezes prefiro findar na verdade a sobreviver das mentiras! Tipos de alma às puluxias e se diz... Saudável! Nuvem de gafanhotos vorazes que mais parece pragas do Antigo Egito! Se por aí alguém me permitir, as vezes acreditar... Prefiro!
Dias vivi agitado, mas Ela me acalentava: "meu fiiio, acalme-se... O Pai sempre promove a bonança após a tempestade"! A dor que vem de dentro atrai a fornalha da desgraça, nada mais! E os humanos... Se regozijam de serem engolidos por si!
Seres primatas, vis, endiabrados... Aproveitam o frescor da primavera e se banha no aconchego como se isso fosse normal! Madrinha, levante as arcas da minha espinhela caída... Rezais três vezes três, Ave Maria! Enfim, prenda-me de vez em Ti!
Acordei da preguiça e morrer-me-ei na saudade de dias felizes! Envelheci com Magistrado e acordei sem vaidade... Subdesenvolvidos se escondem em si como casulo putrificado... Mágoas jorram em aplausos d'um pseudo da malícia ou da mentira!
Macêdo Alves
Enviado por Macêdo Alves em 13/02/2024
Alterado em 16/02/2024