O Rio
/Ó Senhor, quanta delícia nesse Paraiso!!! //
/Primazia és tu Velho Monge, //
/meu eterno Parnaíba eu te amo Amor! //
/Tuas águas de intensa maravilha //
/é de toda essência aos transeuntes! //
/"Rio abaixo Rio arriba"... //
/Sobre ti, O Céu azul anil é mais garrido! //
/Estrelas cintilantes um milhão, ou mais, de infinito brilho! //
/Floriano, jamais, seria quão bela aqui, e o teu //
/marcante povo, não teria um só dia de vida... //
/Do sul ao norte do Piauí quando eu me for, de ti, //
/muita saudade fica! Teus lençóis bordados //
/em linho branco eu vi, //
/nas manhãs bem cedo frias! //
/Bravas ondas zarpa o frio lentamente flutuando, //
/mão de Deus longa manus... //
/Entre o Sol, a brisa e muitas rosas, //
/meu sonho de amar cochila!!! //
/Assim, sem pressa, sem preço, sem birra, sem ódio... //
/Vais tu sem de mim se despedir! //
/A preguiça é apenas calmaria! //
/Enfim, leito cheio é mais preciso! Olhos embotados //
/o meu corpo pede calma! Água do divino Rio,
/arraste a jurema e não os cabelos da minha morena! //
/Leve também a pirraça e o castigo lá pra imensidão do mar...
E deixe eu querer amar! //
/As donzelas, todas elas... //
/Matutino, vespertino, bem juntinhas e sozinhas, só comigo aqui! //